ANTICONCEPCIONAIS

Antes de tudo é bom deixar claro que esse artigo não tem o objetivo de substituir a consulta ginecológica para escolha do seu método contraceptivo ou mesmo esgotar a discussão do tema. Nosso propósito é trazer conceitos básicos e apresentar as opções que dispomos no mercado.

Bom começar sempre salientando as duas leis que julgo primordiais antes de se abrir esse capítulo. São elas:

1ª Não existe nenhum método 100% seguro. Assim, devemos sempre considerar a falha como possibilidade. Por mais que tenhamos métodos com 0,05% de falha, não podemos esquecer essa máxima;

2ª Não existe o melhor método contraceptivo. Sua escolha deve levar em consideração a fase de vida, comorbidades, experiências anteriores, quanto se quer investir… Porém, conhecer os pontos positivos e negativos de cada opção é fundamental para uma escolha assertiva.

O mercado disponibiliza infinitas possibilidades que podem ser divididos em 3 grandes grupos:

  1. Hormonais combinados
  2. Progesterona isolada
  3. Não hormonais
1 2 3
Comprimidos X X
Injeção X X
Anel Vaginal X
Adesivo Transdérmico X
Implanon X
DIU não hormonal X
DIZ Hormonal X

Na sequência, é bom reconhecer algumas características desses grandes grupos:

Os hormonais combinados, por possuírem estrogênio em sua composição, têm seu uso limitado em portadoras de trombofilias, lactantes (quem encontra-se amamentando), história prévia pessoal ou familiar de trombose. Embora possuam excelente controle do ciclo, efeito secundário positivo na pele e opções de doses e drogas variadas, facilitando na hora da compra.

Já nas opções que possuem progesterona isolada, temos seu uso contínuo, com aproximadamente 80% das pacientes entrando em amenorreia (ficam sem menstruar). Com estes anticoncepcionais, nos livramos do tão temido risco de trombose (em outro momento vamos discutir esse ponto) e contamos com as contracepções de longa duração. As principais queixas de quem opta por esse tipo de método são os escapes de sangue, como menstruação, que pode ocorrer.

Por fim temos os DIU’s não hormonais de cobre e prata. Ambos de longa duração, com excelente custo-benefício. Ponto negativo é que podem aumentar as cólicas e fluxo menstrual, além de exigir um controle regular com ultrassonografia para avaliar seu posicionamento.

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